O Barça é o time espetacular dos craques espetaculares. E uma derrota não é capaz de apagar isto.
A Inter não embasa seu jogo no espetáculo, não precisa de aplausos para se satisfazer, basta vencer. E isto não a diminui.
Defender também uma arte. Uma difícil arte.
Um time para ser campeão não precisa ser Barcelona. Até porque – sem Messi, Xavi, Iniesta e companhia – fazer o que os catalães fazem é utopia.
A Inter fez o que pôde. E o fez com primazia.
Com um jogador a menos e dois gols de vantagem, o que fazer no Camp Nou contra uma Barça de sonhos? Mourinho pensou que a melhor – e talvez a única possível – estratégia seria defender. Com unhas, dentes e coração.
Assim foi a Inter e a proposta de jogo italiana surtiu resultado. O Barça dominou toda a partida, teve 76% de posse de bola, mas pouco ultrapassou o ferrolho interista. Tanto que dos 15 chutes do Barça, apenas 4 foram ao gol de Júlio César.
Defendo até o último dia o estilo vistoso do Barcelona. É este o futebol que eu gosto de ver, o que me dá prazer. Mas entendo que defender faz parte do jogo e não é tarefa nada fácil, ainda mais quando do outro lado estão Messi, Xavi e Ibrahimovic.
Por isto aplaudo a disciplina e a aplicação tática da Inter. A forma como o time italiano se defendeu foi impressionante e digna de elogios. E a classificação foi mais que merecida.
Mesmo assim, pra mim, o Barça segue sendo o melhor time do mundo. E o melhor jogador? Claro que nada mudou, Messi!
Imagens: Corriere della Sera
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