Um coração futebolista

Quando vi que Raúl estava de saída do Real Madrid me preparei pra descer a lenha aqui no Ópio. Tudo bem que o camisa 7 está no fim da carreira, mas mesmo assim me pareceu um absurdo que o time merengue se desfizesse do segundo maior artilheiro de sua história e, pra mim, o jogador mais importante da era moderna do Real. Sem comparar o futebol, Raúl representa pra gerações mais novas o que o argentino Alfredo Di Stéfano representou com o esquadrão branco que dominou a Europa na segunda metade dos anos 50 e início dos 60.

Pode parecer exagero, mas não é. Di Stéfano comandou o Real na conquista de 5 Ligas dos Campeões, 8 Campeonatos Espanhóis, uma Copa do Rei e um Mundial de Clubes. O argentino ainda marcou 507 gols com a camisa merengue, sendo o maior artilheiro da história do time. Raúl conquistou 3 Liga dos Campeões, 6 Campeonatos Espanhóis e dois Mundiais. O camisa 7 balançou as redes 308 vezes, é o maior artilheiro do Real em competições européias e de quebra – tamanha sua identificação com  o clube – ganhou a alcunha de Raúl Madrid.

Quem diz que Raúl foi um jogador comum que teve a sorte de atuar ao lado de gênios e craques como Zidane, Ronaldo e Seedorf, está muito enganado. Só defende esta posição quem não acompanhava o futebol europeu no início desta década. O que Raúl jogou na Liga dos Campeões de 2000 e 2001 é brincadeira. Inclusive na segunda edição citada, ele foi artilheiro com nada menos que 17 gols, se não me engano o recorde da competição. Por muitos anos Raúl também ostentou o título de maior artilheiro da história da Champions e em 2001 foi eleito o terceiro melhor jogador do mundo.

16 anos como profissional no Real Madrid, e há 18 no clube, não entendi sua dispensa. Até ouvir seu discurso na despedida no Santiago Bernabéu.

Raúl está de saída porque quer. Porque sabe que não terá mais espaço em Madrid. Com ou sem Mourinho, seu anos de glória já foram. Mas o coração futebolista, como disse o próprio atacante, o fez buscar novos desafios, uma nova casa onde ainda pode ser útil.

Ontem, 28 de julho, Raúl foi apresentado no Schalke 04 da Alemanha. Um time de torcida enorme e fanática e que não conquista a Liga Alemã a mais de 50 anos. Cerca de duas mil pessoas estiveram presentes em sua primeira aparição na Veltins Arena.

É o fim de uma era em Madrid. Espero que ainda não seja o fim do camisa 7.

Abaixo, o discurso de despedida de Raúl no Santiago Bernabéu.

Canal do Youtube: ligafutbol32

A Alemanha do inexplicável e a tradição copeira

A Alemanha é apontada por quase todos como o grande time da Copa do Mundo. Um futebol rápido e extremamente coletivo que vem encantando a todos.

Dois jogadores, pilares desta equipe, são exemplos de que o futebol nem sempre é muito lógico.

Arne Friedrich é o equilíbrio da defesa alemã. Bem no combate, bem na sobra e nas eventuais subidas ao ataque, Friedrich aparece em quase todas as listas dos melhores da Copa. Algo pouco provável se olharmos para sua temporada.

Friedrich foi o líder e capitão do Hertha Berlim, time que teve uma temporada pífia e acabou rebaixado para segunda divisão do campeonato alemão. Depois de 34 rodadas, o Hertha venceu apenas 5 jogos, marcou somente 24 pontos e terminou na última colocação da Bundesliga. E a defesa tomou notáveis 56 gols.

O atacante Miroslav Klose já balançou as redes 4 vezes neste Mundial. Briga pela artilharia não só desta edição, mas da história das Copas. Com 14 gols anotados em 3 mundiais, o alemão está a apenas um golzinho de igualar e dois de ultrapassar o recorde de Ronaldo. Sem falar que está a dois jogos do título.

Em compensação, Klose fez apenas 11 partidas como titular do Bayern de Munique nesta temporada. Saindo do banco, entrou em campo outras 14 vezes e marcou somente 3 gols. Números bem modestos para aquele que pode se tornar o maior artilheiro da história das Copas.

Mais que inexplicável, a atuação de Friedrich e Klose em seus clubes e no Mundial mostra uma coisa, o quão copeira é a Alemanha.

O namoro já virou noivado… só falta o casório

Agora é oficial, o chileno Manuel Pellegrini não é mais o técnico do Real Madrid. O anúncio foi feito na tarde de hoje, 26 de maio, pelo presidente merengue, Florentino Pérez.

Agora a chegada de José Mourinho ao Real é só uma questão protocolar. Durante a coletiva de hoje, Pérez também falou do interesse madridista pelo treinador português, mas colocou na condicional em razão do vínculo ainda existente entre Mourinho e a Internazionale de Milão.

A recisão de Pellegrini custou cerca de 5 milhões de euros aos cofres do Real Madrid. E segundo dizem os jornais espanhóis, para tirar Mourinho da Inter outros 16 milhões de euros terão que ser desembolsados. Isto sem falar no salário do português, que deve ficar em torno de 10 milhões de euros por ano.

Uma bagatela considerável para um treinador de futebol. Eu sei que é Mourinho, mas é muito dinheiro.

Bem, com o término da relação entre Real Madrid e Manuel Pellegrini, o namoro entre o clube merengue e José Mourinho já virou noivado. Agora só resta saber a data do casório.

Imagem: Daily Mail

Os Melhores da Champions

No último sábado, 22 de maio, a Internazionale de Milão sagrou-se campeã da Uefa Champions League ao vencer o Bayern de Munique por 2 X 0 no Santiago Bernabéu, em Madrid.

A Uefa ainda não divulgou a lista dos melhores da competição, mas eu lanço agora a minha.

Seleção da Uefa Champions League – 1º Time (4-2-4)

Seleção da Uefa Champions League – 2º Time (4-1-3-2)

Melhor Jogador – Lionel Messi (Barcelona)

Jogador Revelação – Keisuke Honda (CSKA)

Melhor Goleiro – Júlio César (Inter de Milão)

Melhor Defensor – Maicon (Inter de Milão)

Melhor Meio de Campo – Xavi (Barcelona)

Melhor Atacante – Lionel Messi (Barcelona)

Melhor Técnico – José Mourinho (Inter de Milão)

Técnico Revelação – Laurent Blanc (Bordeaux)

Jogador que Mais Evoluiu – Pedro Rodríguez (Barcelona)

Equipe Revelação – Bordeaux (França)

Equipe que Mais Evoluiu – Inter de Milão (Itália)

Imagens Originais: Sewu Biz, Uefa, Abril, Ole Ole, Negócio Ganhar Dinheiro, Les Transferts e Renascença
Efeitos: Picnik

A Inter tem mais time, mas o Bayern tem o craque

Amanhã, 22 de maio, Internazionale de Milão e Bayern de Munique decidem a Uefa Champions League no Santiago Bernabéu, em Madrid.

9 em cada 10 pessoas que eu converso apostam no time italiano. A exceção geralmente sou eu.

Concordo que a Inter tenha mais time. Também tem o melhor técnico e leva na bagagem a desclassificação dos dois grandes favoritos ao título, Barcelona e Chelsea, pra mim, os dois melhores times do mundo.

A Inter também tem o decisivo Samuel Eto’o e uma defesa que é um verdadeiro paredão com Júlio César no gol, Maicon, Lúcio, Samuel e, provavelmente, Chivu na lateral esquerda. Também tem Cambiasso e Milito em ótima fase.

A Inter tem tudo isto, e não nego. Mas o Bayern tem o craque, o jogador mais capaz de decidir um título. Falo de Arjen Robben.

O holandês reencontrou no Bayern seu melhor jogo, o futebol que encantou o mundo em sua primeira temporada no Chelsea. Arisco, agressivo, driblador e – agora na Alemanha – letal. Robben não está jogando como jogava no Chelsea, está melhor. Sua finalização melhorou demais e a categoria segue a mesma de sempre.

A Inter tem o melhor time, tem mesmo. Mas o Bayern tem o craque. E em uma decisão eu aposto nos craques. Por isto meu palpite é que o Bayern de Munique será o novo campeão europeu.

Imagem: UEFA

Villa é do Barça

O Barcelona anunciou na manhã de hoje, 19 de maio, a contratação de David Villa.

O atacante – que era disputado por Barça e Real Madrid nos últimos anos – foi incorporado ao plantel catalão mediante o pagamento de 40 milhoes de euros ao Valencia, seu ex clube.

David Villa tem o faro do gol. Foi artilheiro da última Eurocopa de seleções (4 gols) e pelo Valência, em 166 jogos, foi às redes 107 vezes.

O novo camisa 7 do Barça é figura certa no Mundial da África do Sul e um dos prováveis titulares de Vicente del Bosque na belíssima seleção espanhola, uma das fortes candidatas ao título.

Na sexta, 21 de maio, Villa chega a Barcelona para assinar o contrato de 4 anos e ser apresentado à fanática torcida azul e grená. A apresentação ocorrerá no Camp Nou, com portões abertos ao público.

Imagem: Telegraph

O Inquestionável Chelsea

O Chelsea conquistou hoje, de forma irrefutável, o quarto tíulo inglês de sua história, o 3º da era Roman Abramovich.

O caneco veio com uma impressionante goleada, 8 X 0 sobre o Wigan no Stamford Bridge. O resultado pode parecer atípico, mas não para os comandados de Carlo Ancelotti. Nesta temporada, foram 13 jogos com goleadas onde os Azuis de Londres marcaram pelo menos 4 vezes, incluindo aí alguns resultados estrondosos como um 7 X 2, um 7 X 1, um 7 X 0 e o 8 X 0 de hoje. A lista pode aumentar já que, no próximo sábado, 15 de maio, o Chelsea disputa a final da Copa da Inglaterra contra o falido e rebaixado Portsmouth e ninguém duvida da possibilidade de mais uma chuva de gols azuis. Abaixo, segue a lista das goleadas na atual temporada:

4 X 0 Atletico de Madrid (Casa – Liga dos Campeões da Europa)
5 X 0 Blacburn Rovers (Casa – Campeonato Inglês)
4 X 0 Bolton (Casa – Copa da Liga Inglesa)
4 X 0 Bolton (Fora – Campeonato Inglês)
4 X 0 Wolverhampton (Casa – Campeonato Inglês)
5 X 0 Watford (Casa – Copa da Inglaterra)
7 X 2 Sunderland (Casa – Campeonato Inglês)
4 X 1 Cardiff City (Casa – Copa da Inglaterra)
4 X 1 West Ham (Casa – Campeonato Inglês)
5 X 0 Portsmouth (Fora – Campeonato Inglês)
7 X 1 Aston Villa (Casa – Campeonato Inglês)
7 X 0 Stoke City (Casa – Campeonato Inglês)
8 X 0 Wigan (Casa – Campeonato Inglês)

Este ataque avassalador propiciou ao Chelsea não só o título, mas também a marca de melhor ataque da fase moderna do Campeonato Inglês, a Premier League, fundada na temporada 1992/1993. De lá para cá, o ataque mais positivo era do Manchester United de 1999/2000 que, liderado por Dwight York e Andy Cole, balançou as redes 97 vezes.

47 anos nenhum time conseguia ultrapassar a barreira dos 100 gols no Campeonato Inglês. A última vez que esta marca havia sido alcançada foi na temporada 1962/1963, quando o mesmo Chelsea marcou 103 vezes e o Tottenham – com 37 gols de Jimmy Greaves, atacante revelado pelo Chelsea – chegou aos 111 tentos. Vale ressaltar que nesta época o campeonato inglês era jogado por 22 clubes, o que resulta em 42 jogos. Hoje são 20 times e um total de 38 partidas. O melhor ataque de toda a história do Campeonato Inglês é o do Aston Villa da temporada 1930/1931 com 128 gols em 42 jogos.

Além do título e das marcas, a campanha do Chelsea serviu também para que se saque um rótulo de seu treinador, Carlo Ancelotti. O italiano foi sempre – na minha opinião injustamente – taxado de técnico retranqueiro. Mas com estes números fica difícil insistir na tese de que Ancelotti só se preocupa com a defesa, a campanha do time londrino fala por si só.

Outro ponto digno de nota na conquista do Chelsea, nos 6 confrontos pelo Campeonato Inglês contra os demais times do chamado Big Four (Arsenal, Liverpool e Manchester United), a equipe de Londres venceu todos e tomou apenas um gol. Bateu os Gunners por 2 X 0 em casa e por 3 X 0 fora. Contra o time da terra dos Beatles, 2 X0 em Londres e o mesmo placar em Liverpool. E contra os Red Devils triunfou por 1 X 0 no Stamford Bridge e 2 X 1 no Old Trafford.

Merecidíssima e inquestionável a conquista do Chelsea.

Imagem: The Guardian

Tottenham de volta à Champions!

Depois de 49 anos, o Tottenham Hotspur está de volta à Champions League.

O Spurs venceu o Manchester City por 1 X 0, na casa do adversário, e alcançou os 70 pontos. Com o resultado, o tradicional time de Londres garantiu o 4º lugar da Premier League e não pode mais ser alcançado por City e Aston Villa.

O Tottenham já está garantido na fase prévia da Champions, mas se vencer na última rodada e o Arsenal, seu arquirrival londrino, perder, o Spurs vai direto para a  fase de grupos e manda os Gunners para a Pré Champions.

O empate era um bom resultado pro time da capital contra o Manchester City, mas não garantia nada, a vaga seria decidida na última rodada. A vitória veio aos 38 minutos do segundo tempo, em lance quase fortuito. Kaboul chegou à linha de fundo e soltou o pé para dentro da área, o goleiro Fulop soltou a bola e Peter Crouch, no susto, meteu pra dentro. Veja o gol aqui.

Crouch foi o nome da partida não só pelo gol. O grandalhão esbanjou categoria e experiência. Seus dois metros e dois centímetros de altura não o impediram de dar dribles desconcertantes nos bons zagueiros do City e o ajudaram no ótimo trabalho de proteção de bola que chegou a irritar os adversários, em especial o belga Kompany.

A torcida do Liverpool – já descontente com os donos estadounidenses do time, Tom Hicks e George Gillet Junior – deve estar se retorcendo vendo Crouch levar o Tottenham ao melhor campeonato de futebol do mundo e tendo que amargar o 7º lugar na Premier League, uma desclassificação na fase de grupos da Champions e na semi da Liga Europa em pleno Anfield, para o mediano Atletico de Madrid. Sem falar em ter que aguentar N’Gog na ausência de Fernando Torres.

A última participação do Tottenham na Champions League aconteceu na temporada 1961/1962.

Imagem: football.co.uk

A arte da defesa

O Barça é o time espetacular dos craques espetaculares. E uma derrota não é capaz de apagar isto.

A Inter não embasa seu jogo no espetáculo, não precisa de aplausos para se satisfazer, basta vencer. E isto não a diminui.

Defender também uma arte. Uma difícil arte.

Um time para ser campeão não precisa ser Barcelona. Até porque – sem Messi, Xavi, Iniesta e companhia –  fazer o que os catalães fazem é utopia.

A Inter fez o que pôde. E o fez com primazia.

Com um jogador a menos e dois gols de vantagem, o que fazer no Camp Nou contra uma Barça de sonhos? Mourinho pensou que a melhor – e talvez a única possível – estratégia seria defender. Com unhas, dentes e coração.

Assim foi a Inter e a proposta de jogo italiana surtiu resultado. O Barça dominou toda a partida, teve 76% de posse de bola, mas pouco ultrapassou o ferrolho interista. Tanto que dos 15 chutes do Barça, apenas 4 foram ao gol de Júlio César.

Defendo até o último dia o estilo vistoso do Barcelona. É este o futebol que eu gosto de ver, o que me dá prazer. Mas entendo que defender faz parte do jogo e não é tarefa nada fácil, ainda mais quando do outro lado estão Messi, Xavi e Ibrahimovic.

Por isto aplaudo a disciplina e a aplicação tática da Inter. A forma como o time italiano se defendeu foi impressionante e digna de elogios. E a classificação foi mais que merecida.

Mesmo assim, pra mim, o Barça segue sendo o melhor time do mundo. E o melhor jogador? Claro que nada mudou, Messi!

Imagens: Corriere della Sera

A obsessão por chegar a Madrid

Mourinho classificou bem, chegar à final da Champions virou uma obsessão para o Barcelona.

E existe uma razão para isto. Levantar o troféu de clubes mais cobiçado do mundo em pleno Bernabéu com uma equipe que atua com pelo menos 7 jogadores feitos em casa tem um sabor pra lá de especial!

Principalmente em uma temporada onde o Real gastou uma fortuna para reviver os dias galácticos.

Seria um título especial não só para os torcedores barcelonistas, mas também para este grupo de jogadores que tão bem entendeu o espírito do clube catalão.

A obsessão chegou ao Youtube. Em seu canal oficial, o Barça soltou dois vídeos sobre a esperada virada. E você pode vê-los logo abaixo!

Canal do Youtube: FC Barcelona

Com autoridade

Com 3 gols do atacante croata Ivica Olic, o Bayern de Munique passou fácil pelo Lyon, 3 X 0, e garantiu sua vaga na final da Champions.

Os bávaros já haviam vencido na Alemanha por 1 X 0 e agora esperam Inter de Milão ou Barcelona.

É a oitava vez que o Bayern chega à final da Champions, nas outra sete faturou o caneco 4 vezes.

A última final dos alemães foi em 2001, contra o Valencia. A partida decisiva foi jogada no San Siro, em Milão, e o Bayern ficou com o título nos pênaltis, 5 X 4, depois de 1 X 1 no tempo normal e 0X 0 na prorrogação.

Para ver os 3 gols de Olic, clique aqui!

Que saudades do Eto’o

Ontem, a Inter de Milão, jogando em casa, bateu o Barcelona por 3 X 1 e deu um grande passo para chegar à final Champions, algo que não consegue desde 1972, quando os italianos foram derrotados por 2 X0 pelo histórico time do Ajax (Holanda), tri campeão europeu em 71, 72 e 73.

Mas o que mais doeu ontem não foi a derrota, foi ver Samuel Eto’o esbanjando vontade e categoria pelo lado interista.

Eu sei que Milito fez um gol e deu duas assistências, que Sneijder marcou um e deu o passe para o outro e que Thiago Motta roubou duas bolas que resultaram em tentos para os italianos. Eu sei disto tudo, mas mesmo assim, pra mim, o homem do jogo foi Samuel Eto’o.

Ele não fez gol e não deu assistência, pelo menos não diretamente, mas jogou demais!

Do pé do camaronês saiu o passe para Milito rolar pra Sneijder empatar a partida. E do pé dele saiu o cruzamento para a cabeçada de Sneijder que resultou no gol impedido de Diego Milito. Sem falar que no segundo gol, quem puxou toda a defesa para Maicon entrar livre e marcar foi Eto’o.

O ex centroavante do Barça – que tem 2 títulos de Champions com o time catalão, e marcando nas duas finais – ainda ajudou muito na marcação, combatendo os avanços de Maxwell e Keita pelo lado direito da defesa italiana.

Eto’o vem mostrando que além muito talento, também é capaz de jogar taticamente em função do time, um jogador completo.

E vem fazendo falta ao Barça. Embora Ibra também seja um craque, o futebol de Samuel Eto’o casa muito melhor com o estilo de jogo do time catalão. Ibra joga muito, mas Eto’o também. E o camaronês tem um futebol mais leve, mais fluente, muito mais condizente com o estilo barcelonista.

E confesso, ontem deu saudades…

Imagem: OleOle

Messi quer Fabregas no Arsenal… E quem não quer?

O Arsenal sempre terá lugar em seu coração, mas ele leva o Barça em seu sangue.

A frase diz respeito ao espanhol Cèsc Fabregas, jogador do Arsenal da Inglaterra. E foi proferida pelo melhor jogador de futebol da atualidade, o argentino Lionel Messi.

Fabregas é o grande sonho do Barcelona e quase uma questão de honra para o presidente Joan Laporta, já que foi no primeiro ano de seu mandato que o jogador deixou o clube. O meia chegou ao azul e grená aos 13 anos, vindo do pequeno Mataró, também da Catalunha. Mas aos 16 foi para o Arsenal em uma transação até hoje reclamada pelo Barça.

há 3 temporadas que o Barcelona tenta repatriar Fabregas e no último semestre os boatos se intensificaram ainda mais. Laporta, Guardiola e jogadores do elenco catalão estão sempre dando declarações públicas de como Fabregas seria bem vindo no Camp Nou. Esta semana até o técnico do Arsenal, Arsène Wenger, falou sobre o tema, incomodado pelas notícias da possível transferência.

Fabregas é craque! Um jogador clássico, sempre de cabeça em pé, lúcido como Xavi e Iniesta. Não é só Messi, Guardiola ou Laporta que querem vê-lo no meio de campo azul e grená. Eu também quero!

Aliás, todos que primam pelo bom futebol, pela bola bem jogada no ápice de sua beleza, gostariam de ver Fabregas no Barça. Todos, menos os torcedores do Real Madrid e do Espanyol.

Piqué ao lado do goleiro e Fabregas é o primeiro agachado da esquera para a direita.

Imagem: Joga Bonito Mundo

O maior na altura

O maior sou eu… pelo menos na altura.

A declaração é do português Cristiano Ronaldo quando perguntado quem era maior, ele ou Messi.

A frase foi cunhada da coletiva do Real nesta sexta, véspera do super clássico.

Ronaldo despejou elogios ao pequeno argentino e ao fim da coletiva, quando um repórter inglês perguntou Ronaldo ou Messi, ele não titubeou: Ambos.

Concordo demais com o português!

Abaixo, o trecho final da coletiva.

Canal do Youtube: ASslb4ever

Mais uma no calo do Real

Pelo 6º ano consecutivo o Real Madrid caiu nas oitavas de final da UEFA Champions League.

Mas o tormento continua nas quartas, mesmo após a eliminação.

O Bayern de Munique passou pelo poderoso Manchester United. A classificação heróica às semifinais veio dentro do Old Trafford com um gol salvador do holandês Arjen Robben.

Já a Inter de Milão eliminou o CSKA de Moscou tendo como grande protagonista outro holandês, Wesley Sneijder.

Os dois jogadores foram sumariamente dispensados do Real Madrid nesta temporada. Não havia espaço para eles no milionário elenco merengue.

Sorte de Robben e Sneijder, eles foram desdenhados pelo Real, mas agora podem jogar as semifinais do maior torneio de futebol do mundo.

Mais uma no calo merengue que ainda poderá ver o Barça levantar o troféu de bi campeão da Champions em pleno Santiago Bernabéu.

Imagem: Spanish Football Sports